Em muitos lares cristãos há mais entusiasmo na leitura do Código da Vinci e do Harry Potter do que da Bíblia. E a motivação não vem do princípio bíblico "examinai tudo, retendo o bem".

Os principais beneficiados do que escrevemos somos nós próprios!
A escrita quer-se humilde e a leitura "arrogante". A escrita humilde tende a alcançar o coração!
Os arrogantes escrevem rápido e depressa, ainda que escrevam muitas vezes. Dão entrevistas a chamar a atenção para o que escreveram e falam dos seus livros com receio que fiquem nas bancas. Nem eles têm prazer real no que escrevem ainda que o realizem!
Quem escreve com gosto deleita-se no que faz, apraz-se falar para si mesmo e satisfaz-se plenamente, ainda que poucos o leiam.

A ética exige alguma contenção no falar, no escrever e mesmo no pensar. Ora, há um certo escritor, galardoado, que se sente no direito de dizer o que lhe apetece. A fazer como ele, as minhas próximas palavras seriam para lhe chamar um nome qualquer.

Os níveis de participação do eleitorado nas próximas eleições de 20 de Fevereiro, irão determinar se o Presidente da República teve ou não razão para demitir o Governo e dissolver a Assembleia da República???

"Os teus pais estão separados?", pergunta uma estudante a uma amiga. "Não! Pelo contrário, nunca estiveram juntos!", dizia com um sorriso nervoso e magoado a pobre miúda.

Quando a operadora do raio x não te deseja - "as melhoras" é bom sinal. A outra pergunta - "porquê veio fazer o exame?", deixa-te mais descansado. Dá a ideia que o médico se enganou!

Ao fim de 3 horas no consultório médico, constatei que dentre as várias revistas, a Gente é a mais procurada. Porque será?

No consultório médico uma senhora jovem dizia a outra, por entre sorrisos: "as estatísticas dizem que as mulheres são mais inteligentes que os homens". Pensei baixinho-a medir por ela, as mulheres perdem!

A bola vermelha no nariz dos candidatos puxou a minha hilaridade. Ofendidos por isso? Ofendidos estão os portugueses pela pobreza política a que estamos sujeitos. Ofendidos pela palhaçada política de que são protagonistas? Optimizem-se, meus senhores!

Sentado no restaurante, sózinho, enquanto espero que me saciem a fome, estudo a alegria disfarçada de todos aqueles que, por uma razão diferente da minha, vieram aquele lugar. Alguns sairam de casa de carro quando podiam ir a pé. Exibem a melhor roupa, sentem-se importantes, riem alto para serem notados. Grande parte deles não entraram para "matar a fome" mas sim para alimentar o orgulho.

Há pessoas da comunidade com dificuldades de tolerância para com o próximo, que é irmão. Contudo, o vizinho de cima chateia à brava e há muitos anos, mas como é um problema da comunidade, os outros que se amolem.
Fazia muito jeito que os intolerantes se armassem em "guarda costas" da comunidade e pregassem um valente susto ao chato do vizinho de cima. Só que, para os intolerantes, é mais fácil chatear o irmão. A carne é mais fresca!

Quando há uns anos iniciei as minhas incursões aos EUA e contactei de perto com centenas de jovens, fiquei surpreendido com a pouca cultura evidenciada pela juventude americana. Os recentes concursos televisivos do tipo "um contra todos" vieram diagnosticar a nossa cultura. Vejo-me forçado a apresentar um pedido de desculpas aos jovens americanos.
A propósito, o ido concurso "quem quer ser milionário" deixou a impressão que o cinema é um dos grandes temas culturais do nosso tempo. Acima do tema História. Que grande falácia!

A política favorece muita gente! Não foi há muitos anos que me cruzava regularmente nas ruas de Loures com o Dr. António Costa. Na altura ele tinha ar de quem fazia a entrega de documentos entre as diferentes secções da Câmara e já eu dominava o sector da banca e ensinava às senhoras dos correios sobre os produtos dos CTT. Onde estaria eu se tivesse optado pela política?

Marcha para a Liberdade foi um dos primeiros livros sérios que li no início da minha juventude. Influenciou o meu gosto pela liberdade. No dia em que nos EUA se recorda Martin Luther King, percebe-se o sabor amargo da liberdade para alguns. Ainda!

A resposta tardou mas chegou. Para D. José Policarpo, o papel maior do filme - A Paixão de Cristo, foi de Maia Morgenstern em "Nossa Senhora". A obsessão é maior que o elefante!

Um ano depois do início deste blog, insisto em dizer o que naquele momento afirmei:
"Nos bons velhos tempos em que tinha tempo de sobra, o tempo era uma fracção do tempo que o tempo tinha. Eu era feliz nesse tempo, porque sentia que ainda tinha tempo mesmo depois de gastar o tempo que o tempo tinha. Hoje, o tempo "lixa-nos", porque depois de gastarmos o tempo que o tempo tem, parece que roubamos o tempo a alguém!"

No Centro Médico senhoras falavam entre si a respeito dos filhos. Uma delas, presenciando o ar afrontador do miúdo de 4 anos diz na sua presença - "Tens ar de malandro!". Responde a avó do rapaz - "Não! Até não! Só tem duas coisas: ser teimoso e ser judeu!"

Enquanto o pastor orava para que Deus afastasse a mágoa do seu coração, ouviu-se um grande "amén". Mas quando na mesma oração o pastor orou para que Deus afastasse do coração dos crentes o espírito faccioso, a intriga, a má-vontade, o "amén" que se ouviu foi bem fraquinho. Há fariseus a entrar nas igrejas todos os domingos!

A revista "Sénior Forum" deve ter sido lançada a pensar em mim. É para leitores a partir dos 45 anos de idade. Não consigo acompanhar os textos. Fala muito de reforma! A Banca deve estar no patrocínio.
Aqui há uns tempos, pensei começar um "PPR caseiro" com os membros da minha Igreja. Desisti! Percebi que não ia longe!

Faz-se alusão à miserável apresentação dos Templos protestantes em comparação com as catedrais romanas. Tudo tem a ver com o valor da vida e o conceito de eternidade!
Para manter de pé os Templos protestantes é o povo membro com os seus poucos recursos financeiros. Se a Igreja Romana não recebesse elevadas somas do Estado para a recuperação dos seus edifícios, a maioria jazia pedras. A ICR quer ser detentora proprietária dos edifícios mas entrega ao Estado a factura da restauração, por serem edifícios de "interesse nacional". Também a minha casa o é! Imaginem o buraco feio, pestilento e cheio de lixo se a minha casa não existisse no local onde está?

O consumo dos psicofármacos tem vindo a aumentar em Portugal. Só cerca de dez mil portugueses consomem o polémico Prozac!
Para um povo que sempre viveu de notáveis acontecimentos, em cuja História nos apoiamos, sentir que a cauda da Europa é cada vez mais nossa e que a esperança no progresso desta Nação é remetida para um plano difuso, associada à grande instabilidade política e governativa da nossa Câmara, não admira que os portugueses, habituados a viver de alegrias, não venham a aumentar o consumo dos psicofármacos. E por tradição, apreciadores de bons vinhos, não venha o reino da martelada* por o povo não ter melhores condições financeiras para afogar as suas tristezas.
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*vinho martelo

Mário Barroso diz-se ateu. Contudo, precisou servir-se de um tema religioso para se estrear como realizador.

Algo na televisão chamou a minha atenção; era o Sr. Aires que completou 100 anos hoje. Toca guitarra melhor que eu e, por certo, não terá "matado" os professores de música, ao contrário de mim, pois tive de desistir das aulas de acórdeão e piano porque os professores morreram pouco depois de me terem como aluno. Coincidência ou não, a minha esposa, na altura namorada, querendo ensinar-me guitarra ouviu um autêntico brado-grito de Tarzan: "Por favor, não". Mais tarde, o meu filho ofereceu-me os seus préstimos no ensino da viola. A minha resposta: "Deixa lá, rapaz; eu quero que tu vivas muitos anos".

Acho as pessoas de Coimbra mais simpáticas hoje que há 22 anos atrás. A cidade mudou!

Em viagem, perco o sinal da rádio. Ao accionar o RDS o display exibe a frequência 666. Era a Antena 1.

Perguntam-me se deixei de estudar o Evangelho de Marcos. Não! Continuo ao ritmo de quem tem que estudar e fazer muitas outras coisas. Mas por respeito aos que se interessam, aqui vai mais um apontamento em www.evangelhossinopticos.blogspot.com

Pedido de ajuda: O que devo fazer para deixar de ser contado como católico romano?

O encontro dos 40 mil jovens mobilizados pelo Movimento Taizé, faz-me reflectir esta semana, sobre se não será aconselhável seguir a religião da maioria?
Eu, que procurei viver a minha juventude como um jovem bem comportado, obediente ao que Deus pedia de mim, e que obtive uma noção de espiritualidade que me levava a evitar determinados tipos de comportamentos e de práticas, e que evitei também frequentar certos lugares que, à partida, em nada beneficiavam os conteúdos de uma mente cristã que procurei desenvolver, vejo-me confrontado com uma análise necessária ao conteúdo de fé que estes jovens transportam no peito. Sempre tive amigos que pertenciam a grupos católicos, admoestados pelas hostes sacerdotais, mas que choravam no meu ombro as práticas desastrosas dos fins-de-semana, culpados de uma falsa espiritualidade que lhes era simplesmente imposta.
Ora eu congratular-me-ia se todos os jovens que se reuniram no encerramento em Fátima, fossem portadores de uma vida espiritual sã. Creio que o nosso mundo, num futuro próximo estaria bem melhor. E já agora aguardo pela "paz para o mundo" que pediram à Virgem!
Fico perplexo ao ver a candura estampada no rosto de alguns jovens na presença do santuário pagão de Fátima. Misturam-se igualmente as entranhas, quando vejo o Marco Paulo cantar o seu amor à Virgem com um brilho vidrado nos olhos, que mais parece um ser hipnotizado recordando as cenas do Mogli e a serpente.
Claro que não devemos questionar a fé de cada um, mas devemos, isso sim, reagir aos conteúdos da fé de cada um quando somos entupidos com a ideia da religião da maioria. Recuso-me a aceitar isto! Nunca fui "escravo" de uma mentalidade romanizante, apesar de, sob pressão, ter sido baptizado com 6 anos de idade.