Toresco

Ponta de lápis partida!

quarta-feira, março 30, 2005

"Sou mais livre quando digo NÃO do que quando digo SIM" (Toresco)

segunda-feira, março 28, 2005

Através da ressurreição de Jesus Cristo nós aprendemos que a nossa curta e instável vida na Terra não é o fim nem o nosso completo destino. O sepulcro aberto tornou-se o carimbo da vida eterna, o selo de entrada do crente na dimensão celestial.

sexta-feira, março 25, 2005

Alguém ocupou a minha cruz! E foi das poucas vezes que não fiquei aborrecido por Alguém usar o que era meu! Podia ter sido usurpação, esse Alguém ter subido à minha cruz. Não me lembro de Lhe ter dado autorização para usar a minha cruz. Mas hoje digo: ainda bem que usaste o que era meu, Senhor, a minha cruz!
Agora não tenho de inventar o percurso da cruz. Agora é só seguir o caminho da cruz! É só carregar a Tua cruz que era a minha cruz. Que diferença enorme carregar a minha cruz agora! Ela passou por um processo de limpeza e está muito mais leve, Senhor! Contudo, não deixarei de levar a minha cruz agora porque ela representa para mim a leveza do Teu fardo. Agora "o jugo é suave e o fardo tornou-se leve". Apenas uma coisa me é pedida: Toma sobre ti a tua cruz (que agora é minha) e segue-Me, porque "aquele que Me segue não andará em trevas mas terá a luz da vida".

segunda-feira, março 21, 2005

Fiz questão de separar algum tempo do dia de hoje, descanso, para acompanhar a discussão do programa do novo governo através da TV2. Enquanto o fazia, adormeci! Fiquei com a sensação de que a maioria dos deputados teria a mesma vontade. Este é o efeito de estufa das maiorias: cria soneira!

quinta-feira, março 17, 2005

"O coração do sábio está à sua mão direita mas o coração do tolo está à sua esquerda" (Eclesiastes 10.2). Para o sábio Salomão, seria tolice uma maioria de esquerda.

terça-feira, março 15, 2005

Aqui fica registada a resposta filosófica de José Couceiro - "As derrotas ultrapassam-se com as vitórias". Em que Faculdade é que ele aprendeu esta tremenda verdade?

segunda-feira, março 14, 2005

Não sei se alguma vez conseguirei esquecer o polícia que às 10.00 horas da manhã me mandou fazer o teste de alcoolémia. Que aspecto terá ele visto em mim para me mandar soprar no balão aquela hora do dia? Se alguém dormiu mal, certamente foi ele!

sábado, março 12, 2005

Porque cobriam os assistentes o bigode no velório?
Pensando impedir que o espírito do morto levasse a sua alma através da boca ou das narinas...
Porque se rolava o enlutado vivo no chão ou na cinza?
Pretendia tornar-se irrreconhecível ao espírito do defunto...alturas houve em que chegavam a destruir os móveis da casa mortuária, com medo do espírito.
Porque a primeira refeição dos parentes do morto era trazida de fora, pelos vizinhos?
Havia o receio que a alma do defunto pudesse ter deixado alguma influência nos alimentos que se encontravam em casa...Noutros lugares, os familiares observavam um jejum absoluto até à noite...

Há mentalidades impregnadas de um certo "defuntismo". No ensino, na política, nas artes, no amor, na religião! A ideia do espírito do defunto paira no ar! Há sentido a tragédia! Há espírito de conspiração no ar! Há o medo de perder o que não há certeza de ter! E o povo português vive no acto constante de afastar o espírito do morto! Foi isso que nos ensinaram a fazer! Quem responde por isso? Comecem por procurar a resposta junto da entidade portuguesa mais antiga!!!

sexta-feira, março 11, 2005

Ainda que diluídas no tempo, há práticas que chegam aos nossos dias, repletas de misto de superstição e naturalidade. Encontrar as respostas na história judaica, leva a concluir-nos que agimos em muitos casos e a maior parte das vezes, carregando superstições trabalhadas pelas nossas fracas crenças...
Porque se fechavam os olhos ao morto?
Para impedir que a sua alma saisse e ficasse a pairar na casa...
Porque os enlutados rasgavam e despiam as suas roupas para se vestirem de saco grosseiro?
Para fugir à terrível influência do espírito do morto, que no momento da sua morte se podia pegar às roupas vestidas...
Porque descalçavam as sandálias os enlutados?
Por perigo de contágio...
Porque tapavam a cabeça do morto?
Para criar uma barreira entre os vivos e a alma errante, evitando o temido contacto. Velavam o corpo pela mesma razão...

quinta-feira, março 10, 2005

Clemente Alexandrino (215AD) in Pedogogo, reconhece aos cristãos do seu tempo a legitimidade de um vida inserida na sociedade e costumes locais, devendo estes distinguir-se apenas na moderação e discernimento com que participam na vida pública.
Para o moderno cristão assumido, a conciliação entre a vida pública e privada é exercício que faz suar a alma.
Palavras, títulos e expressões que nunca deviam ser usadas:
» não católico
» santo padre
» reverendo
» sumo-pontífice
» Maria, mãe de Deus
» Nossa Senhora de Fátima
» santanás
» indiabrado
» tem o diabo no corpo
» irmão desviado
» azar

segunda-feira, março 07, 2005

Com a anunciada seca prevista para o próximo Verão, estou a pensar mudar-me para a localidade Água todo o ano, perto de Montargil. Descoberta recente de uma das minhas muitas viagens, com recordes automobilisticos (1 hora de Ponte Sôr a Vendas Novas). Apesar de passar a "voar", deu para registar o nome de uma das mais simpáticas terras que tenho conhecido neste país. Mantenho uma reserva, porém, em mudar para Água todo o ano. É que "meter água" de vez em quando ainda se compreende, mas "meter água" o ano inteiro não dá mesmo. Perdia o emprego!

sexta-feira, março 04, 2005

Diogo Freitas do Amaral tinha saudades do poder. Vendeu-se à esquerda. Deram-lhe uma pasta para o tirar da corrida a Belém e não gorar os planos socialistas quanto a esta matéria. Tudo indica que o Vitorino será o candidato da esquerda a propor para Belém.
Sabem qual foi a educação do Diogo? Não é difícil imaginar, pois não?

quinta-feira, março 03, 2005

Na América foi abolida a pena de morte para jovens com menos de 18 anos. O Supremo Tribunal de Justiça é constituído por 9 pessoas e a votação foi de 5 a favor e 4 contra. O equilíbrio de votação em matéria como esta, deixa-me escandalizado.
Fala-se do chocolate como o "presente dos deuses". Diz a história que as civilizações Maia e Asteca já o consumiam. Na altura, uma bebida preparada com cacau era um símbolo de paz e alta consideração, oferecida aos grandes como elemento importante no estabelecimento de acordos de paz. Quando Cortez chegou à América, por exemplo, tendo conquistado o México, foi presenteado com uma bebida pelo Imperador Asteca. Somente a partir de 1700 é que na Europa se começou a fabricar o chocolate.
É pena que muitos comam o chocolate mas não saibam que ele vem de uma árvore chamada cacau. Descoberta recentemente a importância do consumo do chocolate durante a gestação, por parte da grávida, é claro, resulta em bébés mais sorridentes. Que pena a minha mãe, na altura, não ter dinheiro para comprar chocolate. Teria produzido um filho mais sorridente! A propósito, diz que faz bem aos conjuges comerem um bocadinho de chocolate antes de se deitarem. Estimula qualquer coisa. Está na hora! De preferência, o branco!
Quando se recorda o nascimento de Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista que recusou receber o Prémio Nobel da Literatura, passa pela minha memória o facto de me ter sentado, propositadamente, num dos cadeirões pertencentes à família e onde JPS se terá sentado igualmente nos seus tempos de infância. Numa das visitas a França para um curso de 10 dias, que aconteceu no Chateau St. Albain, pertencido outrora à Família Sartre, pude ouvir a história que um dia, Sartre, sendo novo, visitava com frequência em período de férias o palácio, pertença de uma sua tia, convertida ao Protestantismo. Ao fim da propriedade passava um rio onde Sartre gostava de estar. Um dia, Sartre caiu ao rio e ia sendo levado pela corrente quando esta sua tia o livra da morte certa. Mais tarde, Sartre tornou-se numa ilustre figura, aceite por uns e constestada por outros. Só que sua tia, triste com tudo aquilo que Sartre veio a escrever sobre Deus, chegou a pensar que teria sido melhor que tivesse morrido naquela ocasião.